Como Fazer a Partilha de Bens Após o Falecimento?

A partilha de bens após o falecimento de uma pessoa é uma etapa fundamental para a regularização do patrimônio deixado e para garantir que os herdeiros recebam suas devidas partes. Esse processo deve seguir as normas estabelecidas pelo Código de Processo Civil e pode ser realizado por meio do inventário extrajudicial, do inventário judicial ou do arrolamento de bens, dependendo das circunstâncias.

Como Fazer a Partilha de Bens Após o Falecimento?

Contar com o suporte de um advogado especialista em herança é essencial para conduzir o procedimento com segurança e evitar complicações legais. Neste artigo, explicaremos as principais etapas da partilha de bens, abordando os diferentes tipos de inventário e o papel do advogado em cada um deles.

1. O Que é a Partilha de Bens?

A partilha de bens é o processo legal que formaliza a divisão do patrimônio deixado pelo falecido entre seus herdeiros. Isso inclui bens móveis e imóveis, direitos e créditos, bem como eventuais dívidas do espólio.

Esse processo é realizado por meio de um inventário, que pode ser judicial ou extrajudicial. Além disso, em situações específicas, pode-se optar pelo arrolamento de bens, uma modalidade simplificada do inventário judicial.

2. Inventário Extrajudicial: Uma Solução Rápida e Eficiente

O inventário extrajudicial é a opção mais ágil para realizar a partilha de bens, sendo realizado diretamente em cartório. Introduzido pela Lei n.º 11.441/2007, ele foi criado para desburocratizar o processo de sucessão, permitindo uma solução mais prática para famílias que atendem aos critérios legais.

Requisitos para o Inventário Extrajudicial

Para optar por essa modalidade, é necessário que:

  • Todos os herdeiros estejam de acordo sobre a divisão dos bens.
  • Não haja menores de idade ou herdeiros incapazes.
  • O falecido não tenha deixado testamento (salvo exceções com testamento validado judicialmente).
  • Os tributos, como o ITCMD, estejam quitados antes da conclusão do processo.
  • Seja contratado um advogado especialista em inventário extrajudicial, cuja presença é obrigatória.

Vantagens do Inventário Extrajudicial

  • Rapidez: O processo pode ser concluído em semanas, enquanto o judicial pode levar meses ou anos.
  • Menor Custo: As taxas cartorárias costumam ser mais acessíveis do que os custos processuais.
  • Simplicidade: Não há necessidade de tramitação judicial, tornando o procedimento menos burocrático.

O advogado de partilha de bens desempenha um papel crucial no inventário extrajudicial, organizando a documentação, orientando os herdeiros e garantindo que todas as etapas sejam realizadas de forma correta.

3. Inventário Judicial: Quando é Necessário?

O inventário judicial é obrigatório em situações mais complexas, como:

  • Conflitos entre herdeiros.
  • Existência de herdeiros menores ou incapazes.
  • Testamento válido que ainda não foi homologado judicialmente.

Esse tipo de inventário é conduzido no âmbito do Judiciário, com a intervenção de um juiz que analisará o caso e decidirá sobre a divisão dos bens. Embora seja um processo burocrático e demorado, é indispensável em casos que envolvem disputas ou questões legais mais delicadas.

O advogado para divisão de bens é essencial no inventário judicial, representando os herdeiros, preparando petições e acompanhando todas as etapas do processo até a homologação da partilha.

4. Arrolamento de Bens: Uma Modalidade Simplificada

O arrolamento de bens é uma forma simplificada de inventário judicial, indicada para situações específicas, como:

  • Quando o valor do espólio é inferior a mil salários mínimos (arrolamento sumário).
  • Quando todos os herdeiros são maiores e capazes, e estão em consenso sobre a partilha (arrolamento comum).

No arrolamento, o procedimento judicial é reduzido, permitindo uma tramitação mais rápida e com menor custo. No entanto, é indispensável o acompanhamento de um advogado especialista em arrolamento de bens, que será responsável por conduzir o processo e garantir que a partilha seja formalizada de acordo com a lei.

5. Etapas da Partilha de Bens

O processo de partilha de bens, seja pelo inventário judicial, extrajudicial ou arrolamento, segue etapas bem definidas:

  • Reunião dos Herdeiros: Todos os herdeiros devem ser identificados e notificados. É necessário que estejam em consenso sobre a divisão dos bens, especialmente no caso do inventário extrajudicial.
  • Organização da Documentação: São necessários documentos como certidão de óbito, documentos pessoais dos herdeiros, escrituras de bens imóveis, certidões negativas de débitos, entre outros.
  • Avaliação e Quitação de Dívidas: Dívidas do espólio devem ser identificadas e quitadas antes da partilha, garantindo que o patrimônio seja dividido de forma justa.
  • Elaboração da Partilha: Com a ajuda de um advogado especialista em herança, é elaborado um plano de partilha, detalhando como os bens serão divididos.
  • Homologação ou Lavratura da Escritura: No inventário judicial, a partilha deve ser homologada por um juiz. No extrajudicial, a divisão é formalizada por meio de uma escritura pública no cartório.
  • Registro e Transferência dos Bens: Após a homologação ou assinatura da escritura, os bens são registrados em nome dos herdeiros nos órgãos competentes.
  • Precisa de Advogado para Fazer Inventário? Independentemente do tipo de inventário escolhido, a contratação de um advogado de partilha de bens é indispensável. Esse profissional garante que todas as etapas sejam realizadas de forma correta, evitando erros que possam atrasar o processo ou gerar complicações futuras.

Além disso, o advogado desempenha um papel fundamental em:

  • Orientar os herdeiros sobre os direitos e deveres legais.
  • Resolver possíveis conflitos de forma mediada.
  • Organizar toda a documentação necessária.
  • Representar os herdeiros em cartório ou no Judiciário.

Ao contratar um advogado especialista em inventário extrajudicial, você terá a segurança de que o processo será concluído de forma eficiente e em conformidade com a lei.

A partilha de bens após o falecimento é um processo indispensável para regularizar a herança e garantir que os direitos de todos os herdeiros sejam respeitados. Seja por meio do inventário extrajudicial, judicial ou do arrolamento de bens, contar com o suporte de um advogado especialista em herança é a melhor forma de assegurar que todas as etapas sejam cumpridas com segurança e eficiência.

Se você precisa iniciar um processo de partilha de bens, procure um advogado qualificado. Regularize sua herança com agilidade, transparência e a tranquilidade de estar em boas mãos.

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Sobre Quem é o Dr. Jonatas Lucena?

Com mais 17 anos de experiência, tendo um escritório no coração de SP, na Av. Paulista, o Dr. Jonatas já atuou em milhares de casos no campo do Direito Digital, além de coordenar investigações, atendeu artistas, pessoas influentes de nossa sociedade, e é considerado um dos maiores especialistas em Direito Digital do Brasil!

Diante do conhecimento e experiência adquiridos ao longo de sua carreira, o Dr. Jonatas Lucena decidiu compartilhar toda sua expertise com outros profissionais do mundo jurídico que desejam se especializar em Direito Digital, lançando o Curso de Prática na Advocacia em Direito Digital, onde outros profissionais podem ter acesso ao conhecimento e técnica primordiais que envolvem advogar em uma das áreas que mais cresce no mundo.

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